Revista Manutenção

Sucesso e família: a conferência anual da Endress+Hauser

Sucesso e família: a conferência anual da Endress+Hauser

No dia 4 de abril, a Endress+Hauser falou aos jornalistas na sua conferência de empresa anual, onde a economia, a sustentabilidade, a família e a empresa estiveram em destaque.

Diretamente do Novotel Base City, na Alemanha, para os jornalistas que acompanhavam o evento da Endress+Hauser presencialmente ou de forma online, Matthias Altendorf foi o primeiro a falar. O CEO da marca começou por fazer um apanhado do desempenho da empresa durante o ano de 2022. “Apesar de ter sido um ano com contradições, tivemos uma boa performance”, disse, explicando como a guerra na Europa, a falta de energia, a inflação dos preços, as falhas nas cadeias de produção e os novos confinamentos na China tornaram o ano passado num dos mais desafiantes. “No fim do dia, o nosso negócio foi muito mais estável do que era esperado dentro destas condições”, confessou.

Este foi o mote do discurso que se seguiu. Apesar de toda a dificuldade, a Endress+Hauser terminou o ano de 2022 com cerca de 2,9 milhões de produtos entregues e com um aumento de 30% em vendas. “Ao contrário de outras empresas, nunca interrompemos a nossa produção”, explicou. Isto foi possível porque a empresa alemã faz uma gestão inteligente do seu inventário, recorrendo a parcerias de longo prazo com fornecedores chave. “Apesar de ser significativamente abaixo do nosso objetivo, conseguimos entregar 84% das encomendas atempadamente”, afirmou.

Contudo, o CEO confirmou que nem tudo correu pelo melhor. “Estaríamos extremamente felizes à medida que entramos no ano em que celebramos o nosso 70º aniversário, se a nossa alegria não fosse assombrada pelo encerramento do nosso negócio na Rússia”, disse. Matthias Altendorf explicou que, cumprindo com as sanções impostas pela ONU, o encerramento foi necessário, mas que não esqueceram a sua responsabilidade para com os funcionários e os clientes. Adiaram ao máximo a decisão, começando
por adaptar o modelo de negócio e por se focar exclusivamente em áreas civis. Contudo, o encerramento foi inevitável.

por Sara Lopes

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