Revista Manutenção

A engenharia das redes elétricas do futuro com a Eplan

A engenharia das redes elétricas do futuro com a Eplan

À medida que nos aproximamos de uma sociedade totalmente elétrica, a atual infraestrutura de energia exigirá uma transformação e expansão maciças.

Por exemplo, tanto as redes de distribuição, como as redes de transmissão terão de ser grandemente expandidas para lidar com a descentralização, bem como com as quantidades significativamente maiores de energia que serão necessárias no futuro. Esta tarefa hercúlea só pode ser realizada através da normalização, industrialização e automatização.

O lema aqui é “aprender com a indústria” – a engenharia de máquinas, por exemplo, conta há anos com plataformas E-CAD, que podem planear e representar projetos inteiros. Estas também cumprem um dos pré-requisitos centrais para a normalização na produção – e para a utilização de gémeos digitais ao longo de toda a vida útil de um sistema (de comutação).

Os factos são conhecidos e são sustentados pelo projeto do Plano de Desenvolvimento da Rede 2037/2045 da Alemanha, entre outros documentos. As redes de transporte e de distribuição terão de ser largamente expandidas para ligar o aumento planeado das energias renováveis à rede e transmitir esta energia adicional aos consumidores. Para o efeito, só na Alemanha, serão construídas anualmente vários milhares de novas estações de rede. Para além disso, há milhares de estações e subestações que têm de ser convertidas ou melhoradas.

Toda a indústria da energia visa a sociedade totalmente elétrica, na qual outras fontes de energia – em especial os principais combustíveis fósseis, como a gasolina e o gasóleo (mobilidade) e o gás natural (aquecimento) – serão substituídos pela eletricidade.

Isto aumentará tremendamente a procura de eletricidade, sendo que as redes elétricas terão de se tornar muito mais flexíveis. Não é preciso muita imaginação para reconhecer que a quantidade de expansão e conversão necessária para as estações de rede local e as estações de transformação não pode ser alcançada com os atuais métodos de conceção e produção.

A normalização e a industrialização são o caminho a seguir

Como é que esta procura pode ser satisfeita de forma fiável nas fases de desenvolvimento e planeamento, bem como no fabrico e nas operações posteriores? A resposta a esta questão está indissociavelmente ligada ao sucesso da transição energética. As empresas que conseguirem resolver estas questões têm a oportunidade de realizar um potencial de crescimento considerável. Vale a pena olhar para a indústria, em particular para a engenharia mecânica. Os seus produtos – máquinas – baseiam-se principalmente em séries de produtos normalizados que podem, no entanto, ser adaptados a encomendas específicas.

EPLAN Software, S.A. – Sucursal em Portugal

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