A tecnologia está a avançar rapidamente, não é? Às vezes parece que o que é verdade hoje pode já não o ser na próxima semana. Pode ser até completamente diferente no mês que vem. Este cenário em constante evolução está a deixar-nos um pouco ansiosos – talvez com uma sensação de FOMO (Fear Of Missing Out). O que devo fazer primeiro? O que posso implementar na minha empresa para nos tornarmos mais produtivos? O que me ajudará a fazer melhor o meu trabalho? Por onde devo começar?
Software de gestão de manutenção (ou, como se diz na gíria, CMMS) tem sido o meu mundo nos últimos 15 anos, e este mundo está a passar por transformações significativas. Com os avanços em IA, IoT, AR e automação, o futuro da manutenção possui um enorme potencial.
O objetivo deste artigo não é mostrar como devem levar a cabo a transformação digital na vossa empresa. Este artigo serve para partilhar convosco as principais tendências que acredito que moldarão a gestão de manutenção nos próximos 10 anos. Aproveitar esse potencial deve ser uma prioridade para as empresas. Fazer isso significa, em grande parte, capacitar a sua força de trabalho para conseguir isso neste ambiente acelerado. Então vamos lá mergulhar no potencial que temos à nossa frente na gestão da manutenção.
Tendência 1: O surgimento da IA e IOT na gestão de manutenção
A gestão de manutenção será fortemente influenciada pelas tecnologias de IA e IoT. Algoritmos de IA permitirão a manutenção preditiva, revolucionando a forma como as empresas lidam com falhas nos equipamentos. Ao analisar dados históricos e informações em tempo real dos sensores, sistemas alimentados por IA vão conseguir prever as necessidades de manutenção e vão otimizar os cronogramas. Esta abordagem proativa minimizará o tempo de indisponibilidade e reduzirá os custos.
Além disso, a integração de dispositivos IoT permitirá a recolha de dados em tempo real de equipamentos que estejam ligados. Sensores IoT monitorizarão o desempenho do equipamento, recolhendo parâmetros essenciais como a temperatura, a vibração e o consumo de energia. Esses dados capacitarão as empresas para implementar o chamado condition-based monitoring (traduzido à letra, monitorização com base na condição), possibilitando estratégias de manutenção preditiva e otimização da alocação de recursos.
Rodrigo Seruya Cabral
General Manager
Navaltik Management – Organização da Manutenção, Lda.
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