Revista Manutenção

Eficiência energética na indústria alimentar

Eficiência energética na indústria alimentar

A eficiência energética é, atualmente, uma prioridade estratégica para a indústria alimentar, setor que, segundo o estudo “Global Food Systems Are Under Pressure. Innovation Hubs Can Help”, realizado pela Boston Consulting Group (BCG) em parceria com o World Economic Forum, é responsável por um terço das emissões mundiais de gases com efeito de estufa, por 70% do consumo mundial de água doce e por 80% da desflorestação a nível global.

Face a este impacto expressivo nos recursos naturais e no clima, torna-se fundamental implementar práticas de gestão e otimização energética que permitam à indústria alimentar reduzir o seu consumo de energia, aumentar a sua eficiência e minimizar a sua pegada ambiental.

O impacto energético da indústria alimentar

O setor alimentar envolve processos altamente intensivos em energia – desde a produção agrícola, passando pelo processamento e armazenamento, até à distribuição dos produtos. As operações de refrigeração, aquecimento, pasteurização, conservação e transporte representam uma significativa fatia do consumo energético global do setor.

Com o crescimento da população mundial e o consequente aumento da procura por alimentos, a pressão sobre os recursos energéticos será ainda maior nos próximos anos. Sem uma transformação efetiva, o setor poderá ver o seu contributo para as emissões de gases com efeito de estufa e para o consumo de energia crescer de forma insustentável.

Eficiência energética como estratégia de competitividade

Reduzir o consumo de energia na indústria alimentar não é apenas uma questão ambiental, mas também uma necessidade económica. A implementação de medidas de eficiência energética permite:

  • Redução de custos operacionais, através da otimização de processos energéticos intensivos;
  • Aumento da competitividade, ao garantir produtos mais sustentáveis e atraentes para consumidores cada vez mais conscientes;
  • Cumprimento de regulamentações ambientais e preparação para possíveis taxas sobre carbono e restrições energéticas futuras;
  • Minimização de riscos de escassez de recursos, como água e energia.

A adoção de práticas como a gestão inteligente do consumo, a modernização de equipamentos energéticos e o aproveitamento de energias renováveis permite ganhos significativos de eficiência e redução de impacto ambiental.

Apoio do IEP na transição energética da indústria alimentar

Com mais de 40 anos de experiência em projetos de otimização energética, o IEP disponibiliza soluções específicas para apoiar a indústria alimentar na sua transformação para modelos de produção mais eficientes e sustentáveis:

  • Gestão Inteligente do Consumo (GIC): a análise e monitorização dos consumos energéticos nos processos de produção, refrigeração e armazenamento permite identificar oportunidades de poupança, otimizar os processos mais intensivos e reduzir desperdícios.
  • Avaliação do Desempenho de Ativos (ADA): a monitorização contínua de equipamentos como fornos, sistemas de climatização, motores e linhas de produção ajuda a garantir a máxima eficiência energética e a evitar falhas que possam comprometer a produção e aumentar o consumo energético.
  • Apoio na implementação de energias renováveis: o IEP acompanha projetos de construção e renovação de parques solares fotovoltaicos para a indústria, assegurando a máxima eficiência na integração de fontes de energia limpa nos processos produtivos.
  • – Termografia para diagnósticos energéticos: As inspeções termográficas realizadas pelo IEP permitem identificar perdas térmicas em câmaras frigoríficas, redes de vapor e sistemas de aquecimento, possibilitando intervenções corretivas que otimizam o desempenho energético e reduzem custos.

A redução do impacto energético da indústria alimentar é vital para garantir a sustentabilidade do sistema alimentar global. Apostar na eficiência energética e na adoção de práticas sustentáveis não é apenas uma responsabilidade ambiental – é também uma oportunidade de diferenciação competitiva e de futuro para o setor.

Quer saber como implementar um plano de eficiência energética adaptado à realidade da sua unidade de produção alimentar? Contacte o IEP.

IEP – Instituto Electrotécnico Português
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