Esta empresa francesa, a SCALLOG desenvolveu um robot autónomo chamado “Boby“ que pode transportar caixas que pesem até 600 kg em armazéns logísticos. Para maximizar o alcance do robot e minimizar a sua manutenção, os engenheiros confiam nos casquilhos deslizantes iglidur isentos de lubrificação da igus, a empresa especializada em plásticos resistentes ao desgaste e que são significativamente mais leves do que as soluções metálicas comparáveis.
O trabalho das pessoas que separam encomendas nos armazéns de comércio online é exigente a nível físico. Todos os dias, percorrem até 15 km para ir buscar às prateleiras os produtos necessários para as encomendas. A empresa francesa SCALLOG desenvolveu o “Boby” para aliviar os trabalhadores e aumentar o seu desempenho. O robot logístico autónomo pode transportar caixas de forma independente para a estação de recolha e, assim, gerir até 600 recolhas por hora. Vários robots também podem trabalhar em grupo, permitindo que a capacidade de automação seja dimensionada de forma flexível. De acordo com a SCALLOG, isto conduz a um aumento de produtividade de 40%. A solução é agora utilizada não só no comércio online, mas também na indústria, por exemplo, na Decathlon, Farmy, Bricolux e no Grupo Blondel.
Os casquilhos deslizantes em polímeros suportam cargas elevadas
Os engenheiros enfrentaram um desafio particular ao desenvolver o “Boby“. Tinham de encontrar casquilhos suficientemente robustos para as articulações em tesoura da mesa elevatória integrada para suportar o peso das caixas, que podem atingir os 600 kg. Ao mesmo tempo, os casquilhos tinham de ser de baixa manutenção, económicos e compactos para o espaço de instalação limitado do robot. Por este motivo, os engenheiros optaram pelos casquilhos deslizantes iglidur G da igus. Graças à utilização de polímeros de elevada performance tribologicamente otimizados para atrito e desgaste, são particularmente resistentes e duráveis, mesmo quando sujeitos a impactos e cargas elevadas nas extremidades. Isto significa que continuam a funcionar de forma fiável, mesmo com cargas de 600 kg. Para assegurar isto, os casquilhos deslizantes são previamente testados no laboratório de testes da igus. Os resultados dos testes de desgaste são documentados e introduzidos numa ferramenta online que permite aos utilizadores calcularem facilmente a duração de vida dos seus produtos.
Efeito autolubrificante reduz os custos de funcionamento e melhora a pegada ambiental
Uma outra vantagem é o facto dos casquilhos em polímeros não necessitarem de lubrificantes adicionais. Os lubrificantes sólidos incorporados no material garantem um funcionamento a seco de baixo atrito. Como resultado, os casquilhos são isentos de manutenção e representam uma alternativa económica aos casquilhos metálicos. Os utilizadores poupam custos de manutenção, mão-de-obra e lubrificantes, particularmente no caso de grandes quantidades de robots. Ao mesmo tempo, os casquilhos deslizantes em polímeros também têm um impacto positivo no ambiente, como mostra um estudo independente da Universidade RWTH de Aachen. A eliminação de lubrificantes reduz o impacto ambiental e o consumo de energia durante a produção, utilização e eliminação no final da duração de vida. Os casquilhos em plástico isentos de lubrificação têm, por isso, uma pegada de CO2 mais baixa e contribuem também para uma produção mais sustentável.
Levantar encomendas como num balcão de drive-in
Como não requerem lubrificação nem manutenção, os casquilhos deslizantes iglidur cumprem a sua função de forma fiável nos robots de logística da SCALLOG. E é assim que o “Boby” funciona: logo que se inicia uma encomenda no computador, os robots autónomos de 1 m de comprimento, que se assemelham a robots de cortar relva, deslocam-se para a localização adequada no armazém. Com uma altura de apenas 450 mm e uma largura de 650 mm, os veículos autónomos são suficientemente compactos para circularem por baixo das prateleiras. Uma vez lá, levantam-nas utilizando um sistema de tesoura integrado e deslocam-se depois para a estação de recolha a uma velocidade até 1,5 km/h. Os robots estão equipados com um sensor ótico e orientam-se ao longo de uma marcação colada no chão. Quando chegam à estação de recolha, passam pelas várias pessoas, como num drive-in, para que cada pessoa possa retirar convenientemente os produtos das prateleiras. Os robots podem trabalhar de forma autónoma até 14 horas sem interrupções e sem recargas.
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