Revista Manutenção

O essencial sobre lubrificantes aprovados para a indústria alimentar

O essencial sobre lubrificantes aprovados para a indústria alimentar

O que é exigido aos lubrificantes aprovados para a indústria alimentar, e o que não é? Caminhar pelo labirinto dos regulamentos e registos que têm impacto nos compostos não alimentares, como os lubrificantes, pode ser maçador. Fica de seguida uma rápida viagem.

Breve história

Nos Estados Unidos da América, as duas primeiras agências governamentais envolvidas no processo da indústria alimentar foram a USDA (United States Department of Agriculture) e a FDA (United States Food and Drug Administration). Até 1998, as aprovações dos lubrificantes alimentares eram da responsabilidade da USDA.

Para obterem a aprovação da USDA, os produtores de lubrificantes tinham de provar que todos os compostos da fórmula estavam de acordo com o CFR (Code of Federal Regulations), Capítulo 21, 178.3570, onde não estão incluídos os testes padrão aos lubrificantes.

Após fevereiro de 1998, a USDA introduziu alterações significativas no seu programa, passando a responsabilidade para os fabricantes da decisão de onde e qual o lubrificante que tinha de ser utilizado. Atualmente, nos Estados Unidos e em muitos outros países, a NSF (National Sanitation Foundation) gere o programa de avaliação dos lubrificantes alimentares. Os fabricantes de lubrificantes submetem as suas fórmulas, descrevendo quais os compostos da mesma, para a agência avaliar a conformidade da mesma.

A NSF não é a única organização nesta área. A união entre a NLGI (National Lubricating Grease Institute), a ELGI (European Lubricating Grease Institute) e a EHEDG (European Hygienic Equipment Design Group) formam a Joint Food-Grade Lubricants Working Group.

Este grupo é o responsável pelo desenvolvimento da norma DIN V 0010517, 2008-08 (Food-Grade Lubricants – Definitions and Requirements).

O papel do lubrificante

Que papel desempenha um lubrificante? A indústria alimentar utiliza uma vasta gama de lubrificantes, como óleos hidráulicos, óleos de engrenagens, óleos para fornos, óleos para compressores e óleos para bombas de vácuo, e óleos para aplicações específicas como as embaladoras. Os Engenheiros e Técnicos de Manutenção sabem que um único lubrificante não satisfaz todas estas aplicações.

A constante procura de respostas sobre como utilizar efetivamente um lubrificante de qualidade alimentar não é tarefa fácil, como é muitas vezes suposta. Na lista de registo da NSF dos produtos não alimentares estão descritas as bases e os aditivos que podem ser utilizados. Toda esta informação encontra-se disponível para consulta no website da NSF (www.nsf.org).

O mais importante é o facto de que as novas tecnologias dos lubrificantes poderem atualmente responder às especificações da indústria alimentar e às necessidades de desempenho de cada equipamento, aumentando a produtividade e evitando paragens.

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