O primeiro Dossier Técnico de 2016 foca a sua atenção numa área importante no nosso dia‑a‑dia – a Manutenção na Indústria Farmacêutica e Hospitalar.
Todos os Departamentos de Manutenção são peças importantes no universo de uma empresa, de um grupo de empresas ou mesmo de hospitais, que pretenda atingir as metas a que se propõe.
É um parceiro importante porque contribui com os seus conhecimentos
para garantir uma ótima resposta às crescentes exigências do mercado
global (a nível da Qualidade, da capacidade de resposta de uma encomenda, entre outros); os seus anseios fazem parte dos objetivos globais que são
definidos, anualmente, pelo órgão decisor de cada unidade de negócio.
No caso dos hospitais e da indústria farmacêutica, a manutenção é uma atividade mais complexa porque:
a) Há uma estreita relação com a saúde das pessoas;
b) Há uma grande variedade e sofisticação de equipamentos;
c) Há que coordenar a relação funcional entre os gestores dos serviços/ equipamentos e os respetivos utilizadores (por exemplo, prestadores de serviços externos e internos).
A manutenção hospitalar (e farmacêutica) têm um papel importantíssimo no controlo dos trabalhos (internos e externos), para a garantia de um serviço de qualidade relativamente a instalações e equipamentos, tendo sempre em atenção o respetivo ciclo de vida. A falta de manutenção dos ativos afeta a rentabilidade dos respetivos processos, o que terá como consequência não serem atingidos os objetivos da unidade hospitalar e farmacêutica para um determinado período, quaisquer que eles sejam.
O responsável pela gestão dos ativos médicos (de um hospital ou de uma
indústria farmacêutica), deverá ter em atenção diversos aspetos como:
a) Conhecimentos de engenharia;
b) Conhecimentos de tecnologias de saúde;
c) Práticas de gestão;
d) Informatização das informações (Sistemas Informáticos);
e) Aquisição de equipamentos tecnológicos, com especial atenção ao respetivo ciclo de vida;
f) Recolha e reciclagem dos detritos hospitalares;
g) Coordenação de inúmeras atividades.
Tendo em mente que o propósito final é o de contribuir para a constante melhoria dos cuidados médicos, através da:
a) Promoção de uma elevada fiabilidade dos Ativos;
b) Máxima disponibilidade dos Ativos;
c) Redução dos custos da própria manutenção.
É uma área que requer elevados conhecimentos e aturados estudos/ acompanhamentos devido à constante evolução tecnológica dos Ativos, pelo que os técnicos da manutenção devem ter formação para que possam efetuar os trabalhos em ótimas condições e sem registo de qualquer acidente.
Raúl Dória
O dossier “Gestão, Organização e Manutenção na Indústria Farmacêutica e Hospitalar“ é composto pelos seguintes artigos:
- Sistemas de informação para a manutenção
- José Torres Farinha
- Manutenção de equipamentos na atividade hospitalar
- Lurdes Serra Campos, Hospital de Santa Maria – Porto
- Manutenção de sistemas de tratamento de resíduos hospitalares perigosos
- Pedro Rompante, SUCH – Serviço de Utilização Comum dos Hospitais
- Abordagem simples aos modos de falha com recurso a um software de organização e gestão da manutenção
- Marcelo Batista, Navaltik Management, Lda.
Para ler o dossier completo faça a subscrição da revista e obtenha gratuitamente o link de download da revista “Manutenção” nº128. Pode também solicitar apenas este dossier através do email: a.pereira@cie-comunicacao.pt
Outros artigos relacionados
- Dossier “Novos paradigmas da manutenção hospitalar” da edição 140 da revista “Manutenção”;
- Dossier “Iluminação e eficiência energética em hospitais” da edição 48 da revista “o electricista”;
VOCÊ PODE GOSTAR
-
Medição das fugas de ar comprimido e de gás
-
Impactos da Inteligência Artificial na Manutenção Técnica
-
Modernizar a manutenção: integração de tecnologia com sondas PTC
-
Vantagens da Inteligência Artificial na gestão da manutenção
-
Next-generation maintenance: harnessing the Internet of Things, Artificial Intelligence, robotics, and metaverse technologies