Os Lubrificantes são substâncias que colocadas entre duas superfícies móveis, ou uma fixa e outra móvel, formam uma película protectora que tem por função principal reduzir o atrito, o desgaste, bem como auxiliar no controle da temperatura e na vedação dos componentes de máquinas e motores. Desta forma permite uma limpeza das peças, protegendo contra a corrosão decorrente dos processos de oxidação, evitando a entrada de impurezas, podendo também ser agente de transmissão de força e movimento.
A lubrificação é um dos principais itens de manutenção de máquinas industriais e automóveis e deve, portanto, ser entendida e praticada para garantir um real aumento da vida útil dos componentes.
Os lubrificantes apresentam-se principalmente nos estados sólido (grafite), pastoso (graxas) e líquido (óleos lubrificantes). Para estudar os lubrificantes existe a denominada tribologia que constitui um vasto domínio científico tecnológico, e inclui os fenómenos de atrito e desgaste de superfícies em contacto com movimento relativo, e a lubrificação, como forma de minimizar os efeitos daqueles fenómenos.
Mais genericamente a tribologia reagrupa o estudo da lubrificação, do atrito e do desgaste. O nome tribologia surgiu em 1968, e deriva do grego tribos que significa atrito e logos que significa estudo, ciência ou palavra. A tribologia apareceu na era da pré-história, tendo o homem desde então tentado dinamizar e/ou controlar o atrito da melhor forma que lhe é possível. Desde a construção dos primeiros mecanismos, o homem procurou suprimir os desgastes e diminuir os atritos para desta força reduzir os esforços.
A tribologia como ciência só apareceu no final da década de sessenta, uma vez que esta é uma ciência pluridisciplinar que necessita de ciências base como a Matemática, a Física, a Química e as Ciências aplicadas à Elasticidade, Plasticidade, Ciências dos Materiais, Mecânica dos Fluídos, entre outras. Foi necessário portanto, um longo trabalho até à obtenção de resultados.
A tribologia tem por objectivo fazer funcionar as ligações existentes tanto nos sistemas vivos como nas máquinas. Esta deve fazer compreender os aspectos estáticos e dinâmicos dos contactos que existem em todos os domínios.
No Especial Lubrificantes que se segue, algumas empresas demonstram as suas tecnologias e os seus últimos desenvolvimentos bem como as características na utilização dos lubrificantes na indústria.
Ricardo Sá e Silva
O dossier “Especial Lubrificantes” é composto pelos seguintes artigos:
- Como Nasce um Lubrificante
- FUCHS – Especialistas em Óleos Hidráulicos e Para Compressores de Frio
- Shell Lança Gama Renovada de Lubrificantes Industriais
- Lubrificantes Galp – a Tecnologia ao Serviço da Indústria
- Lubrificador Automático Multiponto FAG Motion Guard
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