A indústria agroalimentar é uma das indústrias transformadoras que mais contribui para a economia portuguesa e que maior valor tem para a sociedade, uma vez que está presente no dia-a-dia de cada um de nós.
Em termos de números representa um Volume de Negócios de 17,6 mil milhões de euros e um Valor Acrescentado Bruto de 3,4 mil milhões de euros (de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística, referentes a 2019, analisados pela FIPA).
Desta equação fazem parte diversos componentes, destacando-se a competitividade das suas empresas e a qualidade e diversidade de produtos que coloca ao dispor do consumidor.
Para o sucesso destes vetores, muito tem contribuído a modernização que ao longo de décadas a indústria agroalimentar tem levado a cabo, antecipando muitas vezes as exigências do mercado e da procura. Um dos momentos cruciais para alavancar esta evolução foi a entrada de Portugal na União Europeia (à época, CEE) com a necessidade de alinhar a indústria portuguesa agroalimentar com a
consolidada concorrência europeia. As empresas nacionais foram – como comummente se pode designar – “um bom aluno”, sendo que temos hoje, em muitos casos, um tecido empresarial pioneiro.
Têm sido desafiantes e variadas as metas ultrapassadas. São exemplo a investigação e inovação nos produtos alimentares; as alterações regulatórias, legislativas e fiscais que impactam o setor; a solidificação das relações e boas práticas entre todos os elos da cadeia de abastecimento; a gestão de recursos.
Neste caminho de incessante modernização, o presente mais recente é conduzido pela tecnologia e pela digitalização. Sem entrar em detalhes de grande profundidade técnica – os quais deixamos para os profissionais especializados -, é importante realçarmos de que forma estas disciplinas e áreas de conhecimento e a sua aplicação prática impactam, transversal e positivamente, o presente e o futuro da indústria agroalimentar.
Aplicação multifacetada da inovação tecnológica
A evolução tecnológica (nos seus mais diversos ramos, desde o mecânico, elétrico e eletrónico, passando pelo digital e computacional e até pela vertente da biotecnologia) traduz-se numa aplicação multifacetada em todo o universo da atuação da indústria agroalimentar.
Pedro Queiroz
Diretor-Geral da FIPA (Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares)
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