Uma turbina é um dispositivo rotativo destinado a utilizar a energia potencial de um fluido para a transmitir em forma de energia cinética sobre um veio. Ou seja, as turbinas transformam o movimento de um fluido, sujeito a elevada velocidade e/ou pressão, em energia. Os fluidos utilizados podem ser líquidos (turbinas hidráulicas), vapor (turbinas de vapor) e gases de combustão (turbinas de gás).
Vamos, neste artigo, centrar-nos sobre turbinas a gás e a importância da lubrificação, de modo a garantir o seu desempenho contínuo, quando sujeitas a condições extremas de funcionamento.
As peças críticas de uma turbina são os eixos que sujeitam o veio de transmissão e as alhetas ou palhetas. Estas peças são lubrificadas por um óleo específico para turbinas.
Os óleos a utilizar na lubrificação de uma turbina a gás têm de ser formulados de modo a proporcionar um excelente desempenho, protegendo as peças de problemas de corrosão devido à humidade e aos gases ácidos, a reduzir a fricção entre as peças em movimento e a contribuir para a sua refrigeração.
Assim sendo, os óleos devem ter como características principais a estabilidade térmica, a resistência à oxidação, a desaeração e a desemulsão.
Para realizar estas funções e ter estas propriedades, os lubrificantes para turbinas são compostos por óleos base selecionados e por aditivos anti corrosão, anti oxidantes e anti desgaste, para além de existir a presença de um aditivo de extrema pressão em pequenas quantidades.
Os critérios de seleção de um óleo de turbinas por prioridade são:
- As especificações/homologações dos fabricantes;
- As especificações internacionais ISO;
- As condições de utilização.
Para desenvolver adequadamente todas as suas funções, um óleo de turbinas a gás deverá ter as seguintes propriedades:
- Viscosidade: as viscosidades adequadas para a maioria dos lubrificantes de turbinas correspondem aos grades ISO 32, ISO 46 e ISO 68. No caso das turbinas em que o mesmo óleo lubrifica também as engrenagens, o grade poderá ser um pouco superior: ISO 68, ISO 100 e ISO 150;
- Índice de viscosidade: exige-se um óleo com um índice de viscosidade mínimo de 95;
- Propriedades antioxidantes: o óleo de turbina deve permanecer em serviço durante largos períodos, mantendo sempre uma boa a resistência à oxidação. Normalmente por mais de 50 000 horas;
- Propriedades antiespumantes: a forte agitação do óleo numa turbina favorece a formação de espuma, a qual é muito prejudicial para uma adequada lubrificação, pelo que devem ter na sua formulação aditivos antiespumantes, esta propriedade avalia-se pelo método ASTM D 892;
- Propriedades de desaeração: a retenção de ar no óleo favorece a oxidação do mesmo e podem produzir-se cavitações. Assim sendo, é importante uma boa capacidade de desaeração.
Os óleos de turbinas a gás da TotalEnergies pertencem à gama PRESLIA.
- Preslia – Óleo mineral para turbinas hidráulicas, a vapor e a gás.
- Preslia EVO – Óleo mineral hidrocraqueado para turbinas a gás, vapor e de ciclo combinado.
- BioPreslia HT – Óleo biodegradável para turbinas hidráulicas (Eu Ecolabel).
- Preslia GT – Óleo mineral de extrema pressão hidrocraqueado para turbinas a vapor, gás e de ciclo combinado.
- Preslia SE Jet – Óleo éster sintético para turbinas a gás aeroderivadas.
- Preslia SE HTS – Óleo éster sintético para turbinas a gás aeroderivadas com estabilidade térmica melhorada.
TotalEnergies Marketing Portugal, Unipessoal Lda
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