Revista Manutenção

Waste

Waste Identification Diagrams – 2.ª Parte

No caso de várias estações de trabalho em série, os produtos sofrem operações de forma sequencial…

O autor identifica neste artigo a importância dos “Waste Identification Diagrams” nos sistemas produtivos.

Introdução

Sempre que é necessário descrever uma unidade produtiva de forma a serem facilmente reconhecidos os seus elementos chave como os fluxos, processos e produtos, o seu desempenho e os seus desperdícios, qualquer um se debate com a mesma constatação constrangedora: não há uma forma expedita de o fazer. Todas as ferramentas que podem ser usadas para isso apenas focam um ponto de vista deixando de fora outros importantes.

O objetivo deste modelo, a aplicar a unidades produtivas, é o de permitir de uma forma gráfica:

  • Representar os seus principais recursos;
  • Representar os seus fluxos dos materiais;
  • Representar os principais desperdícios relacionados com os materiais;
  • Representar os principais desperdícios relacionados com o pessoal;
  • Permitir diagnosticar os principais problemas e avaliar o desempenho;
  • Permitir representar estados futuros.

Este modelo de análise e diagnóstico de sistemas produtivos baseia-se na ideia que uma grande parte da análise da produção, dos fluxos produtivos e do seu desempenho pode ser levada a cabo com um conjunto definido e limitado de dados sobre cada um dos seus processos. Com essa informação é possível descrever as caraterísticas principais de um dado sistema produtivo, avaliar o seu desempenho e identificar os seus desperdícios (Mudas1).

O termo estação de trabalho (equivalente a WorkStation) é usado aqui para designar qualquer entidade que leve a cabo algum tipo de operação sobre matéria-prima, materiais, componentes ou produtos. Essas operações são normalmente operações que alteram, de alguma forma, o produto ao nível da sua forma física ou química. A maioria destas operações acrescenta valor aos produtos embora algumas delas, apesar de alterando a forma física ou química, podem não acrescentar valor aos produtos (estes casos estão incluídos nos desperdícios de sobre-processamento). Há, contudo, outras operações que não alteram de forma nenhuma o produto como, por exemplo, as operações de teste requerendo muitas vezes equipamentos caros e sofisticados, e que fazem parte quase inquestionavelmente dos processos industriais.

Uma estação de trabalho pode ser uma máquina, um posto de trabalho manual ou um conjunto bem definidos de máquinas, equipamentos e pessoas que pode, para efeitos de análise, fazer sentido ser tratada como uma única estação de trabalho.

Caso de várias estações de trabalho em série

No caso de várias estações de trabalho em série, os produtos sofrem operações de forma sequencial em cada uma das estações de trabalho, típico dos sistemas produtivos orientados ao produto como linhas e células. A Figura 2 apresenta um caso com 3 estações de trabalho.

José Dinis Carvalho

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