A análise do ciclo de vida dos ativos físicos é uma ferramenta de grande importância para a gestão de ativos e de grande utilidade aos gestores, designadamente os responsáveis pelas instalações e equipamentos industriais. Além disso, é uma questão essencial no clima macroeconómico atual, sendo a sua assertividade preponderante para o sucesso de qualquer investimento empresarial. O presente artigo visa enfatizar a importância da análise de investimento para a tomada de decisão estratégica de diversas empresas ou organizações, entrecruzada com a análise do ciclo de vida do ativo, enquadrado numa abordagem estruturante de certificação pela norma ISO 55001. Para uma gestão eficiente de ativos físicos, em geral, e no âmbito da indústria, em particular, as instalações e equipamentos industriais são ativos estratégicos, implicando uma gestão e controlo eficientes do seu ciclo de vida, sendo a otimização da sua manutenção e a determinação do momento ótimo da sua retirada de funcionamento, elementos fundamentais para a competitividade e para a rentabilização dos investimentos de capital. O presente artigo corresponde a uma abordagem integrada, na vertente precedente, visando a compatibilização da visão do decisor, no âmbito da análise do ciclo de vida dos ativos, com a do Engenheiro Industrial, na perspetiva do ciclo de vida mais económico, numa abordagem de longo prazo ajustada ao plano estratégico da organização.
O presente artigo resulta de um estudo suportado em modelos econométricos para análise do ciclo de vida de ativos físicos. Os temas abordados no presente artigo estão contextualizados no conceito de análise do ciclo de vida de ativos visando reutilizar e recuperar equipamentos e reduzir custos procurando, através de uma gestão eficiente de ativos, prolongar a vida útil e económica dos equipamentos.
Introdução
A pandemia COVID-19 colocou às organizações o desafio muito exigente de criar estratégias de adaptação e, principalmente, de gestão de recursos, ajustando-se às novas realidades dela decorrentes e dos seus impactos. Ter de lidar com múltiplas fontes de pressão, tais como, o cumprimento das medidas decretadas pelo governo, e a gestão dos escassos recursos da Organização, Ativos Físicos, Financeiros e Humanos é, obviamente, muito desafiante.
Hugo Raposo
hugo.raposo@isec.pt; CEMMPRE, ISEC
José Torres Farinha
tfarinha@isec.pt; CEMMPRE, ISEC
Edmundo Pais
edmundo.pais@ubi.pt; EIGeS, CISE
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