Resumo
Um sistema adequado de gestão da manutenção é uma questão de sobrevivência empresarial e, quando combinado com os conceitos Filosofia Lean e Indústria 4 .0, faz com que este seja mais eficiente e eficaz. De modo a melhorar o desempenho da manutenção, propõem-se um sistema que combina estes 3
conceitos.
Com a globalização, a sobrevivência das empresas depende da rapidez de inovar e efetuar melhorias contínuas. Deste modo, devem-se procurar novas ferramentas de gestão e organização, focando a atenção em assuntos que estão dentro do nosso controlo, começando pelo chão de fábrica. Para tais objetivos, destaca-se a manutenção pela óbvia redução de custos e aumento de fiabilidade que
proporciona.
Assim, uma das formas de conhecer e explorar as oportunidades de melhoria do chão de fábrica é por meio de um Gemba Walk. Esta metodologia Lean tem como objetivo identificar os perigos de segurança existentes, observar as condições das máquinas e equipamentos e retirar o máximo de informações possíveis como tempos de paragens, tempo de ciclo, entre outros indicadores. Contudo, esta metodologia tem algumas limitações quanto à precisão dos dados recolhidos.
Conforme descrito, a recolha de informação através do Gemba Walk nem sempre é precisa e não evidencia de forma fidedigna o que está a ocorrer no chão de fábrica. Com base nesta lacuna, pretende-se desenvolver um sistema integrando as ferramentas proporcionadas pela Indústria 4.0 e a Filosofia Lean, pela grande variedade de tecnologias e metodologias que estas proporcionam. De modo a evidenciar o que está o ocorrer em tempo real no chão de fábrica, tem-se alguns indicadores importantes que contribuem na tomada de decisão, quer no departamento da manutenção como no produtivo, sendo estes alvos de monitorização no modelo que se propõem.
Introdução
Gestão de bens físicos
Um “bem físico” é considerado como qualquer objecto que tenha valor para a organização ou para um proprietário. Este “valor” é gerado quando o objecto em questão cumpre a sua função face a uma certa exigência para o seu funcionamento. O não cumprimento dessa exigência de funcionamento provocará consequências negativas, que teremos de conseguir substituir na função inicial determinada.
David S. F. T. Mendes
Assistente Convidado na Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, Estudante de Doutoramento na Universidade da Beira Interior, david.mendes@estsetubal.ips.pt
Helena V. G. Navas
Professora na NOVA School of Science and Technology (FCT NOVA), Universidade NOVA de Lisboa, Investigadora do UNIDEMI, hvgn@fct.unl.pt
Fernando M. B. Charrua-Santos
Professor na Faculdade de Engenharia, Universidade da Beira Interior, Investigador do C-MAST, bigares@ubi.pt
Para ler o artigo completo faça a subscrição da revista e obtenha gratuitamente o link de download da revista “Manutenção” nº153. Pode também solicitar apenas este artigo através do email: a.pereira@cie-comunicacao.pt
Outros artigos relacionados
- Dossier “Lean Maintenance” da edição 110/111 da revista “Manutenção”;
- Artigo “LEAN MAINTENANCE (LM) Pensar lean na gestão da manutenção” da edição 106/107 da revista “Manutenção”;
- Dossier “Manutenção preditiva na Indústria 4.0” da edição 144 da revista “Manutenção”;
- Artigo “Manutenção na Indústria 4.0” da edição 142/143 da revista “Manutenção”;
- Artigo “A Indústria 4.0 na manutenção” da edição 142/143 da revista “Manutenção”;
- Artigo “Gestão de ativos físicos: análise de custos de exploração de equipamentos com base na sua fiabilidade” da edição 132 da revista “Manutenção”;
- Artigo “Gestão de Ativos Físicos” da edição 130/131 da revista “Manutenção”;
VOCÊ PODE GOSTAR
-
Método de implementação de um Sistema de Gestão de Manutenção e metodologia para manutenção eficiente em máquinas pesadas
-
Modelos Econométricos para Análise do Ciclo de Vida de Ativos Físicos – 2ª Parte
-
Sistema de Suporte à Implementação da ISO 55001 – 1.ª Parte
-
Modelos Econométricos para Análise do Ciclo de Vida de Ativos Físicos – 1ª Parte
-
Determinação do Factor de Restauro