Apresenta-se nesta primeira parte a demonstração das expressões generalizadas da função manutibilidade e da manutibilidade de um bem, expondo-se uma visão crítica em relação à sua definição probabilística usualmente aceite, com a finalidade de se melhorar este definição.
Introdução
De acordo com a normalização, portuguesa e europeia, em vigor [1], define-se manutibilidade (maintainability, maintenabilitê) como sendo a “aptidão de um bem, sob condições de utilização definidas, para ser mantido ou restaurado, de tal modo que possa cumprir uma função requerida, quando a manutenção é realizada em condições definidas, utilizando procedimentos e recursos prescritos”. Ainda de acordo com [1], a “manutibilidade” pode também ser utilizada como uma medida da manutibilidade, podendo assim ser definida de uma forma generalizada, na nossa opinião, como a probabilidade de uma intervenção de manutenção corretiva, preventiva ou melhorativa, sobre um bem, durar um determinado período de tempo. Todavia, tem sido usual definir-se matematicamente a “manutibilidade” como a “probabilidade de uma reparação durar até um determinado intervalo de tempo TTR – Time To Repair (Tempo de Reparação)”, definição esta que é bastante limitativa, na medida em que tem apenas em linha de conta as intervenções de manutenção corretiva, e não obedece em termos gerais à definição exposta em [1]. Como tal, propõe-se neste trabalho a adoção de uma expressão generalizada para a manutilidade, expondo-se a sua demonstração detalhada, baseada por sua vez na demonstração da expressão da fiabilidade [2, 3]. Recorde-se que um “bem” (ou “item”) é “qualquer elemento, componente, aparelho, subsistema, unidade funcional, equipamento ou sistema que pode ser considerado individualmente” [1].
C. Pereira Cabrita, J. Carlos Matias, F. Bigares Santos, C. Antunes Fernandes
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