O modelo de idade ótima de substituição (Optimal Age-Replacement) define a estratégia de manutenção com base nas consequências de falha do equipamento. Para consequências graves recomenda-se a antecipação da substituição/reparação preventiva. Se as consequências forem mínimas aconselha-se a reparação após falha (Run To Failure). Uma maneira de reduzir as consequências de falha é o uso de redundâncias de falha é o uso de redundâncias, especialmente se a taxa de falhas do equipamento diminuir ao longo do tempo, uma vez que, neste caso, a substituição preventiva não reduz o risco de falha.
A estimativa do grau ótimo de redundância ativa de cada componente é muito importante para a minimização do custo de ciclo de vida do equipamento. Se for possível efetuar estas estimativas na fase inicial da conceção do equipamento, a sua implementação é mais fácil e economicamente mais vantajosa.
Este trabalho propõe uma adaptação do modelo de idade ótima de substituição, a fim de otimizar simultaneamente a alocação de redundâncias e o plano de manutenção de equipamentos. O objetivo principal é fornecer uma metodologia simples, que requeira o mínimo de dados possível.
É apresentado um conjunto de exemplos que visam ilustrar como esta metodologia pode abranger uma ampla variedade de condições de operação. A possibilidade de otimização do número de reparações entre cada substituição, nos casos de reparações imperfeitas (e/ou com custos crescentes), é uma outra caraterística da presente metodologia.
Jorge Siopa, ESTG, Instituto Politécnico de Leiria
José Garção, IDMEC/IST, Centro de Engenharia Mecatrónica, Universidade de Évora
Júlio M. Silva, DEM, Instituto Superior Técnico
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