Revista Manutenção

Análise dos ativos físicos de uma indústria alimentar

Análise dos ativos físicos de uma indústria alimentar (2.ª Parte)

O presente artigo apresenta uma breve caracterização das fontes energéticas e o estudo do ciclo de vida de ativos de uma organização do setor alimentar.

O acompanhamento do ciclo de vida dos ativos físicos implica abordar temas, tais como, a sua eficiência energética e a sua substituição, designadamente a definição do momento mais adequado para renovar um determinado equipamento. O presente artigo apresenta uma breve caracterização das fontes energéticas e o estudo do ciclo de vida de ativos de uma organização do setor alimentar. Primeiramente será feita uma abordagem relativamente aos custos e aos encargos com as fontes energéticas da organização e, em seguida, é apresentado o estudo sobre a substituição de ativos físicos; para esse efeito foram utilizados métodos tradicionais, tais como o da “vida económica”; os modelos que lhe estão subjacentes são fortemente discutidos ao longo deste artigo, utilizando dados reais da organização, para a sua validação. Nele serão abordados três métodos de depreciação de ativos físicos, nomeadamente: o Método Linear de Depreciação; o Método da Soma dos Dígitos e o Método Exponencial. Foram também usados métodos para a determinação do Ciclo Económico de substituição dos ativos físicos, designadamente os seguintes: Método da Renda Anual Uniforme (MRAU); Método da Minimização do Custo Médio Total (MCMT); e o Método MCMT com redução do valor presente (MCMT RVP). Os equipamentos usados para este estudo foram os fornos de padaria, com fontes energéticas diferentes: gás; e eletricidade. Por fim, são apresentados os resultados e as conclusões resultantes da aplicação dos métodos usados nestes ativos da indústria alimentar.

Caso de estudo – Indústria Alimentar

Na primeira parte é apresentada a análise do consumo energético de ambas as fontes energéticas consumidas na organização. Como já foi referenciado anteriormente, as fontes energéticas abordadas são a energia elétrica e o gás propano. Neste sentido, foi feita uma análise/avaliação aos consumos e aos custos das fontes de energia da empresa. Na segunda parte, são apresentados vários modelos que permitem o suporte à decisão sobre o melhor momento de substituição de um ativo. Nesta fase, foi feito um levantamento do histórico de dados relativos a dois fornos (forno Anelar e forno Elétrico). Com esta base de dados, iniciou-se o estudo de um modelo integrado de substituição para os fornos da empresa.

Gestão de energia – Eficiência energética

Nesta secção é feita uma análise comparativa das fontes energéticas da empresa. Atualmente, as empresas procuram a eficiência energética com o objetivo de reduzirem o valor da fatura e serem menos poluentes. Para tal, foi necessário realizar uma pequena pesquisa para caraterizar cada forno utilizado no estudo.

João Pereira1, José Torres Farinha1,2, Hugo Raposo1,2,3, Edmundo Pais1,3,4
1ISEC – Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, Portugal
2CEMMPRE – Centre for Mechanical Engineering, Materials and Processes, Coimbra, Portugal
3EIGES – Research Centre in Industrial Engineering, Management and Sustainability, Universidade Lusófona, Lisboa, Portugal
4CISE – Centro de Investigação em Sistemas Electromecatrónicos – UBI
joaoandre1992dias@gmail.com; torres.farinha@dem.uc.pt; hugo.raposo@isec.pt; edmundopais@gmail.com

Para ler o artigo completo faça a subscrição da revista e obtenha gratuitamente o link de download da revista “Manutenção” nº149. Pode também solicitar apenas este artigo através do emaila.pereira@cie-comunicacao.pt

Outros artigos relacionados