O autor identifica neste artigo a importância dos “Waste Identification Diagrams” nos sistemas produtivos.
Introdução
Sempre que é necessário descrever uma unidade produtiva de forma a serem facilmente reconhecidos os seus elementos chave como os fluxos, processos e produtos, o seu desempenho e os seus desperdícios, qualquer um se debate com a mesma constatação constrangedora: não há uma forma expedita de o fazer. Todas as ferramentas que podem ser usadas para isso apenas focam um ponto de vista deixando de fora outros importantes.
O objetivo deste modelo, a aplicar a unidades produtivas, é o de permitir de uma forma gráfica:
- Representar os seus principais recursos;
- Representar os seus fluxos dos materiais;
- Representar os principais desperdícios relacionados com os materiais;
- Representar os principais desperdícios relacionados com o pessoal;
- Permitir diagnosticar os principais problemas e avaliar o desempenho;
- Permitir representar estados futuros.
Este modelo de análise e diagnóstico de sistemas produtivos baseia-se na ideia que uma grande parte da análise da produção, dos fluxos produtivos e do seu desempenho pode ser levada a cabo com um conjunto definido e limitado de dados sobre cada um dos seus processos. Com essa informação é possível descrever as caraterísticas principais de um dado sistema produtivo, avaliar o seu desempenho e identificar os seus desperdícios (Mudas1).
O termo estação de trabalho (equivalente a WorkStation) é usado aqui para designar qualquer entidade que leve a cabo algum tipo de operação sobre matéria-prima, materiais, componentes ou produtos. Essas operações são normalmente operações que alteram, de alguma forma, o produto ao nível da sua forma física ou química. A maioria destas operações acrescenta valor aos produtos embora algumas delas, apesar de alterando a forma física ou química, podem não acrescentar valor aos produtos (estes casos estão incluídos nos desperdícios de sobre-processamento). Há, contudo, outras operações que não alteram de forma nenhuma o produto como, por exemplo, as operações de teste requerendo muitas vezes equipamentos caros e sofisticados, e que fazem parte quase inquestionavelmente dos processos industriais.
Uma estação de trabalho pode ser uma máquina, um posto de trabalho manual ou um conjunto bem definidos de máquinas, equipamentos e pessoas que pode, para efeitos de análise, fazer sentido ser tratada como uma única estação de trabalho.
José Dinis Carvalho
Para ler o artigo completo faça a subscrição da revista e obtenha gratuitamente o link de download da revista “Manutenção” nº129. Pode também solicitar apenas este artigo através do email: a.pereira@cie-comunicacao.pt
Outros artigos relacionados
- Artigo “Waste Identification Diagrams – 2.ª Parte” da edição 133/134 da revista “Manutenção”;
- Artigo “Otimização da manutenção baseada num modelo de simulação dinâmica” da edição 133/134 da revista “Manutenção”;
- Artigo “Definição de metodologia baseado em engenharia de fiabilidade para estabelecer as tarefas e planeamento de manutenção que garantem a integridade do sistema produtivo” da edição 142/143 da revista “Manutenção”;
- Dossier “Linhas de Produção e a sua Manutenção” da edição 135 da revista “Manutenção”;
- Artigo “Balanceamento de uma linha de produção” da edição 132 da revista “Manutenção”;
VOCÊ PODE GOSTAR
-
Método de implementação de um Sistema de Gestão de Manutenção e metodologia para manutenção eficiente em máquinas pesadas
-
Modelos Econométricos para Análise do Ciclo de Vida de Ativos Físicos – 2ª Parte
-
Sistema de Suporte à Implementação da ISO 55001 – 1.ª Parte
-
Modelos Econométricos para Análise do Ciclo de Vida de Ativos Físicos – 1ª Parte
-
Determinação do Factor de Restauro